"O amoarrrrrr é uma doarrrrrrr, é um tédio sem remédio..." Será? Talvez exista quem pense no amor como o componente de uma relação que já foi muito boa, mas que agora não dá mais motivos de felicidade. Eu mesma sempre entendi que o amor só pode se fazer notar depois dos cinqüenta anos de casados, porque dá pra fazer um balanço geral da vida a dois e dizer "Eu amei", ou "Eu não amei". E sempre vi que esse amor não se faria sentir no momento. Seria sempre algo pra se entender DEPOIS. Tudo bem, EU NÃO AMEI AINDA!:)
A paixão já não é vista como um tédio sem remédio. Porque quem se apaixona não tem noção de "quietude". Não há como ser tedioso. Mas pode ser bem mais cansativo... Primeiro porque a paixão geralmente começa de mão única. E segundo porque quase sempre termina de mão única também. EU JÁ ME APAIXONEI e posso dizer que valeu como experiência, porém, preferia não ter me apaixonado.
De certa forma, qualquer tipo de sentimento, até o ódio, se destina a alguém que teve ou tem importância na sua vida. E quando a paixão acaba, a idéia que fica é de que foi muito desprendimento pra quem não merecia. Isso não acontece com quem ama. O amor até pode acabar, mas não gera arrependimentos. Quem ama, ama porque quer. Quem se apaixona, quer no mínimo reciprocidade. E quando ela não vem, os conflitos só aumentam.
Talvez, por não ter encontrado minha cara metade ainda, eu me veja meio descrente do amor ultimamente. Afinal, até ele, que eu achava indissolúvel, acaba! E é bom que acabe pra que ninguém ache que os casamentos acabam por culpa de um e/ou do outro. De repente o amor acabou, ou nem foi amor. Nem de longe, entretanto, quero uma paixão na correspondida pra mim nem tão cedo!!!!
Aliás, pelo menos por enquanto (e sei que não vou ter muita gente pra concordar) eu vejo o casamento como maior prova de falta de amor próprio que existe. No meu egoísmo de ex-apaixonada não consigo entender como alguém abdica de sua liberdade pra entregá-la a outro, e vice-versa, sendo que nenhum dos dois ficará livre. "O amor é um estar-se preso por vontade", dirão alguns. E a paixão é estar-se preso por vontade de que o outro tenha a mesma vontade. E como diria nosso Raulzito:
"Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez..."
Beijos,
Camila Ribeiro
A paixão já não é vista como um tédio sem remédio. Porque quem se apaixona não tem noção de "quietude". Não há como ser tedioso. Mas pode ser bem mais cansativo... Primeiro porque a paixão geralmente começa de mão única. E segundo porque quase sempre termina de mão única também. EU JÁ ME APAIXONEI e posso dizer que valeu como experiência, porém, preferia não ter me apaixonado.
De certa forma, qualquer tipo de sentimento, até o ódio, se destina a alguém que teve ou tem importância na sua vida. E quando a paixão acaba, a idéia que fica é de que foi muito desprendimento pra quem não merecia. Isso não acontece com quem ama. O amor até pode acabar, mas não gera arrependimentos. Quem ama, ama porque quer. Quem se apaixona, quer no mínimo reciprocidade. E quando ela não vem, os conflitos só aumentam.
Talvez, por não ter encontrado minha cara metade ainda, eu me veja meio descrente do amor ultimamente. Afinal, até ele, que eu achava indissolúvel, acaba! E é bom que acabe pra que ninguém ache que os casamentos acabam por culpa de um e/ou do outro. De repente o amor acabou, ou nem foi amor. Nem de longe, entretanto, quero uma paixão na correspondida pra mim nem tão cedo!!!!
Aliás, pelo menos por enquanto (e sei que não vou ter muita gente pra concordar) eu vejo o casamento como maior prova de falta de amor próprio que existe. No meu egoísmo de ex-apaixonada não consigo entender como alguém abdica de sua liberdade pra entregá-la a outro, e vice-versa, sendo que nenhum dos dois ficará livre. "O amor é um estar-se preso por vontade", dirão alguns. E a paixão é estar-se preso por vontade de que o outro tenha a mesma vontade. E como diria nosso Raulzito:
"Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez..."
Beijos,
Camila Ribeiro
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